terça-feira, 24 de novembro de 2015

Cá estou mais uma vez









Oi povo da blogosfera!
Ando ausentada dessa vida de postar-comentar,postar-comentar;mas foi  e ainda é preciso.
Tô com saudades.
Tô num ambiente novo,urbano e ao mesmo tempo tão rural.Aqui o povo fala diferente,tem uma comida apimentada,ama o sertanejo,a vida sossegada.Depois falo mais desse Goiás,das coisas bonitas,das adversidades encontradas como no resto do país.
Voltei com algumas alterações,que já estavam previstas para ser lançadas no SUBJETIVIDADEEVOCE. Lá fiz várias tentativas de explicar o objetivo do blog e de como ele nasceu numa espécie de diário virtual,infelizmente não deu certo.
Por outro lado,minha ausência mais alguns contratempos me fizeram perder acesso ao blog,porque meu e-mail foi invalidado.Enfim,aborrecimentos vezes aborrecimentos!
No final de tudo tive de criar um novo blog,que tem um novo jeito de postar, mesmo assim conserva o meu jeito subjetivo de ser.Mas o SUBJETIVIDADE está coladinho aqui e na hora que desejarem matar saudades de alguma postagem ou conhecê-lo é só seguir o  link na parte inferior desta página.
PÁGINAS DE VALL NUNNES não será uma autobiografia,será aquilo que todo escritor,poeta e poetisa fazem de melhor: escrever sobre sentimentos e situações reais ou imaginadas.Será tudo que eu não espero já que o que realmente conta é a interpretação do leitor(a).Esta foi minha maior aprendizagem nos meus dois primeiros anos de blogagem.
Até logo mais!

A Vida fácil de Mulher

Dizem por todos os cantos que ser mulher é ter facilidade em tuuuudo,basta ser mulher.Explico: ser mulher é mais que suficiente para ter uma boa vida, sem precisar de um emprego.
Ela não tem de sair madrugada e voltar tarde da noite cansada todos os dias.Não é ela quem deve garantir o sustento e o conforto da família.Não é ela quem carrega o peso de ser chefe dentro e fora de casa.
Não é mais assim nos dia de hoje!
Voltemos às facilidades da delícia da vida de uma mulher.
Fazendo uma simples analogia,podemos afirmar que a vida de uma dona de casa é tão fácil quanto a vida de uma prostituta,porque ambas dão duro e nunca são recompensadas como merecem.
A dona de casa trabalha em tempo integral, não recebe salário,não tem férias,nem seguro desemprego.Ou seguro descasamento,na maioria das vezes sai de um relacionamento estável sem nenhum bem,sem pensão e sem vontade de recomeçar.Pois,saindo de um relacionamento desgastado,depois de sofrer frequentes humilhações,agressões psicológicas e não raro físicas,não tem ânimo para vislumbrar felicidade futura.Anula a fêmea dentro de si e passa a ser somente mais uma mulher no meio da multidão.
A prostituta ou garota de aluguel tem de encarar homens de todos os níveis,abusos,falta de respeito diariamente.
Ela se ver judiada,humilhada e roubada.Porque teve seus sonhos anulados.Precisa "ganhar a vida"  com o único instrumento que tem e que a situação na maioria dos casos exige: o corpo.
Para isso precisa conservar beleza e juventude.Precisa alimentar as fantasias eróticas de seus clientes.Precisa deixar de ser ela e viver inúmeros personagens.
É exatamente assim que faz a mulher casada que vive para os filhos e para o marido.Deixa de ser ela,vive personagens.Resolve as questões familiar como uma juíza imparcial.Como se não fizesse parte da família.Sobretudo,como se não fosse uma pessoa com sonhos e sentimentos.
Chora,canta,se arrepende.Um dia descobre que tudo o que fez foi encaminhar as pessoas na vida.Para que elas fossem buscar seus próprios sonhos,que fossem além dos muros que enxergam e voassem o mais alto possível.
De modo similar sente-se a garota de aluguel,ao constatar que não passa de um objeto,do prazer momentâneo na vida de alguém.Mesmo assim se doa,se arruma,fica de prontidão para o próximo trabalho.Para alimentar mais uma ilusão alheia.
No final é isso que ambas fazem: estão sempre de prontidão.Engolem o choro,passa uma água na cara e volta a enfrentar os desafios oferecidos pela vida.